sexta-feira, 26 de outubro de 2018

outubro de 2018.

sinto-me tão bem. senti a necessidade de escrever porque é o que faço quando estou na crista da onde ou no fundo do poço.
hoje senti uma 'contentação' tão grande, tão satisfeita com o que sou, de onde estou, do que tenho, do que faço, do que fiz, do que estou prestes a fazer e do que me aguarda. tenho esperança, estou cheia de fé.
hoje eu vinha no autocarro a subir a Avenida da Liberdade, sentia-me a pessoa mais sortuda do mundo. vinha sozinha, tenho pouco mais de 30€ no cartão (e é tudo o que tenho) e sinto-me ainda assim plena. acho que já me contentei com a ideia de que é isso que eu tenho e é o que eu tenho de gerir por agora, porque sei que não vai ser sempre assim. eu sei que tenho algo em mim. aceito de braços abertos tudo o que a vida tem para me oferecer, eu sei que há retorno. eu só consigo pensar na minha mãe, no Jorge e no Alessandro. espero, por tudo, estar no caminho certo. porque acredito que estou, nada é por acaso.
tudo o que eu sou hoje é por causa da minha mãe. a responsabilidade veio dela, e de toda a experiência que ela me proporcionou. a capacidade de ouvir, pelo bem e pelo mal, também veio dela, que muito fala e nada ouve - às vezes, ouve - o que me fez aprender a ouvir mais do que falar. a capacidade de trabalho e espírito de sacrifício também, que é a pessoa mais forte, trabalhadora e honesta que conheço.
ao meu amor, que tanto me apoia numa inconsciência mútua, todo o meu coração! e agora estou a pensar no Guilherme, que só pode ser o amor da minha vida pra sempre, porque ainda me consegue aturar, fazer bem e manter-me interessada. é um perfeito equilíbrio estimulante.
obrigada, Deus, por tudo.

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