Um Longo Regresso a Casa - GAIL CALDWELL

"O sofrimento é o que nos define quando estamos sós."

"Aquilo que nunca ninguém nos diz sobre o sofrimento é que perder alguém é a parte simples."

concordo bastante com esta frase. o sofrimento de perder alguém é a parte mais simples, sim . o que custa e faz doer a alma são as recordações e a ausência . a falta física da pessoa que partiu e hoje, como em vários outros dias, com coisas simples do quotidiano, eu senti a falta do papá .
Hoje, nas minhas voltas de bicicleta, tive a apreciar um pai que ensinava a filha a equilibrar-se na bicicleta . Sorri e chorei ao mesmo tempo . Tinha parado um bocado num banco a beira do rio para descansar e beber água quando os vi e fiquei ali a olhar para eles . A paciência dele e a confiança e segurança que ela tinha no pai ... Foi o meu pai que me ensinou a andar de bicicleta também ... foram tantas as coisas que ele me ensinou . Perder alguém é a parte simples, o que dói é viver com memórias de alguém que já se foi para não mais voltar .

hoje

acabei de ler o livro (Cartas da Toscana) que me foi oferecido pela minha amiga Cláudia no meu aniversário . no fim, a personagem principal, a inglesa Emilly, que apesar de ser casada e ter três filhos, nunca esqueceu do seu primeiro amor, nem por um dia . continuou a amar aquele homem ao longo de 20 anos, mesmo sabendo que entretanto ele também casara e tivera uma filha . até ao dia em que a sua vida dá uma reviravolta - o marido pede-lhe o divórcio; entram em banca rota; ele já tinha uma namorada mais nova em Londres; os filhos, que vivem com ela em Itália, melhoram bastante o comportamento; entra um homem repentinamente na vida deles, um arqueólogo, que procurava túmulo Etrusco no terreno dela; ela perde o emprego; o seu primeiro amor passa a viver em Itália após um esgotamento e passa a espiá-la sem que ela saiba e confessa-lhe que quer casar com ela; neste momento ela apercebe-se que está apaixonada pelo novo homem que entrou na vida dela e já não se importa com o passado .

Sacaninha, ofereceu-me esta história de propósito ?

És o meu segredo - Tiago Rebelo

"O que a preocupava eram os humores fáceis da irmã. Rute era de ondas, ora lá em cima, a surfar numa alegria descabida, ora cá em baixo, submersa nas águas profundas de uma depressão mórbida."

O Zahír, Paulo Coelho

Fizera-me perceber que, quando ajudamos alguém, tudo o que temos em troca é ingratidão.

Já algum tempo terminei de ler o livro, mas só agora é que encontrei esta nota solta por aqui ... Gostei, claro! Paulo Coelho transporta-me sempre numa 'viagem espiritual' e, neste livro em particular, mistura ficção com realidade.
De momento estou a ler um livro que me foi oferecido por uma das minhas irmãs, Cartas da Toscana. Um romance de Dominicana da Rosa .

ando a "devorar" Breve História de Amor, do Tiago Rebelo desde ontem . Um livro simples, o tema fácil... mas andava a precisar de ler algo assim . Onde o Amor é o tema principal, onde as pessoas se encontram ao fim de vários anos, mas onde outras também se separam . Preciso de ler mais sobre o amor, antes que me esqueça dele... tenho saudades do Amor .

hoje

fui a biblioteca, booooooa ! :)
renovei a aquisição, agora não me preocupo mais . A sra até foi bem simpática comigo, até já sabe o meu nome e tudo ! eu bem disse..

do resultado Portugal- Bósnia,

parabéns, muito bom resultado . Mais não posso falar porque, a hora do jogo, já estava a dormir ...
Mas lembrei-me logo de Veronika !
Sim, a de Paulo Coelho... Aquela que, um dia, no seu quarto num convento,  leu uma notícia e reparou que ninguém sabia onde era a Bósnia. Nesse mesmo dia pensou que a sua vida, casa-trabalho-trabalho-casa,  não fazia sentido ! Não tinha namorado, não convivia com amigos, vivia num convento por ser mais barato . A sua vida ia ser aquela e sempre a mesma . Ao tentar suicidar-se, pouco pensou no sofrimento que poderia sentir e no que poderia causar aos outros, nem tão pouco em escrever uma carta com os motivos para tirar a própria vida. Aliás, pensou em escrever uma carta, sim . Mas para ser publicada no mesmo jornal de ontem tinha lido a tal noticia... a explicar onde era a Bósnia e a dizer que, quer o mundo soubesse ou não, a Bósnia ia continuar a existir e os seus habitantes a viver .
Só teve medo que pensassem "olha, aquela maluca matou-se porque o mundo desconhecia onde se situava a Bósnia!" . De certeza que era isso que as pessoas iam pensar quando encontrassem o seu corpo ao lado da carta... mas as freiras chegaram antes, por um motivo qualquer, e salvaram a vida da Veronika, levando-a ao hospital -vulgo- hospício, que, naquela altura, era para onde as pessoas eram levadas se fossem capazes de tais actos . E a partir daqui se desenvolve a história de Veronika, na busca de algum motivo para querer continuar viva...
Veronika decide morrer, de Paulo Coelho . Já o li há imenso tempo... mas, por algum motivo concreto que desconheço, gostei bastante deste livro .

Nem acredito !

agora é que reparei que os livros que estão a ser lidos já estão ali há mais de um mês ! A mulherzinha da biblioteca vai me matar quando os for devolver .
Ela até já deve saber o endereço da minha casa de cor, de tantas cartas que manda pra minha casa a dizer que estou atrasada ! Coitada... não é por mal, a sério que não . A minha vida é que é uma correria !

quero muito

ler todos os livros de Dorothy Koomson ! Só pelos títulos, aposto que são aqueles romances todos melosos cheios de mimimi, que eu tanto gosto e que a Loira detesta . Não é mesmo, C ? :b
Alguém daqui já leu algum ?

a propósito do post de a bocado,

em vez de ir cortar os pulsos, como prometido, fui à biblioteca . Assim meio que involuntariamente . Aquele lugar para mim está como Meca para os muçulmanos ou o Vaticano para os cristãos ! De verdade . Sinto-me uma pessoa tão rica lá dentro ... ter tanta sabedoria a minha disposição ! Perco-me a entre aquelas pratileiras e até hoje nunca consegui sair de lá com um livro apenas . Hoje fui devolver Uma Promessa de Amor, de Tiago Rebelo e trouxe comigo Brida, de Paulo Coelho e Os Diários do Botox, de Janice Kaplan e Lynn Schunurnberger (WTF? como é que se pronuncia este nome?!). E vou a meio d'Os Filhos da Mãe, de Rita Ferro.

Agora sim, mais caaaaaaalma .